De que estamos a falar quando falamos de "man" ?
Do homem ou do pássaro?
Da pessoa, ou da personagem, o "bird" ?
Quem controla esta dupla , de um só corpo e duas almas , aquela pessoa amarelecida pelo tempo, o velho, o homem ou o fictício e exuberante pássaro , personagem que lhe cavalga os ombros , famosa nas redes sociais, no cinema dos mega - heróis, criatura de respiração ofegante e voz rouca ?
O homem-pássaro pode voltar à sua raíz , ao homem simplesmente e ser, aí, autor , encenador e ator de uma peça , sobre o amor, mais especificamente com o título " De que estamos a falar quando falamos de amor" ?
Estas viagens dentro do Ego , são dolorosas como o filme bem o mostra.
Quem vai libertar quem ?
No fim do filme vai sobreviver o pássaro , ou a pessoa, a pessoa , de verdade, com a sua biografia real , os seus anseios, medos e frustrações ?
Este filme vai responder ás perguntas seriadas, adopta métodos da sócio - análise , rigorosas e vigorosas , cirúrgicas, tem uma estética surpreendente e um transbordante jogo de sombras e luz. .
Merecia ganhar os óscares (todos!?) mas é uma peça dificil, profunda e exigente, talvez más recomendações para o juri de Hollywood.
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